domingo

Apenas uma lágrima

é
Na
que
le dia
qual nin-
guém   sabe,
tampouco, alguém
sabia,  você me aparecia.
Uma lágrima, apenas uma lágri-
ma sobre o seu  delicado rosto escor-
ria, e a  mim você fluía. Foi a mais alegre
melancolia,  não sabia se chorava ou se  ria.
Estranho   fora a minha  paixão até o final da-
quele  dia. Você se   evaporou, deixando clarifi-
cada lembrança,  pois, o sol da esperança a
mim você prendia  pela platônica aliança
daquele orvalho à navalha qual o meu
coração feria. Hoje comprometido,
você retorna linda e faceira
a mexer no meu frágil
sentido,  pensei
em asneira.
Mas


Tenho novo amor desabrochado
nas lágrimas de orvalho de uma
paixão  fagueira. Querida, esque-
çamos  esse atalho,  deixemos de
besteira, pois, há  amor tão delicado
à  bela  flor desguarnecida  a sobreviver
apenas com uma  gota de orvalho. Vamos
tecendo a  vida nessa  colcha de retalhos.
Deixemos para outra oportunidade, se
é que crê na eternidade.

Não há quem aguente se a gota
é maior do que o recipiente.
Eis a vida pregando suas peças.


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