segunda-feira

Pingo de amor


pingo
de
amor

poeta, músico por excelência
ao vibrato vocal de sua poesia
na ondulação expressiva  mental
de sua paixão  ideal. a sua poesia
completa sua  real fantasia dia a  dia.
como  o pintor ao tocar com seu pincel
à  arte  formidável  de antanho menestrel.
paz, fé, dignidade, amor o povo diz  em coro
à  Midas, ao vê-lo transformar estanho em ouro.
ao  tocar  à flor, o  poeta exala  o perfume do amor,
fala, vibra, dando  vida reta à natureza  morta do pintor.
seu pincel tange na plangência sonora e cromática da dor
pungente a qual toca o coração de toda a gente, porém, vem
consequentemente a alegria triunfar e sobrepujar ao tomar lugar
da  dor, sempre  ao se ouvir  a  voz do poeta trovador benemerente
neste sínodo, bruxo como a pancada do cinzel do escultor presente,
amaciante  como amorável  juiz ao padecer  do paciente inocente.
neste
badalo
você está
presente,
badalando
sino aqui
vigente.
poeta você está presente em toda a gente
a rodopiar neste pião ao perder a rima
constantemente.
na etérea simetria matemática, maestro, maestrina, santa mão
de quem segura o cinzel. com  maestria e  performance de mestre,
semelhante à batuta do cientista da palavra de quem lavra com a fala
no  justo tribunal, empunhando  sua espada  sem  ignorar a tertúlia
do  exímio ou do rábula em sua fábula, ou ao punhal do irmão
o qual tornou-se irracional. apenas um imortal em ação
com  seu  bisturi  à mão a livrar o contraventor
da tão velha contravenção, avençando
sempre à memória de referência
sem igual em deferência
à  obra  imortal
do  amor
maior
D
e
u
s
.

para
perder
a  rima
em sua
cisma.



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