segunda-feira

Bem-vindo à Magia da Autoajuda


Você Sabe?

Ei, meu irmão, você sabe o que meditação?
O que é hipnose do bem e do mal?
O que é assédio mental?
E, compusão?

Ah… Você pensa que sabe…

Então vamos lá, depois dos assédios subliminares, aqueles lampejos, “flash 's” dos comerciais da mídia em geral, você nem se toca e vai às compras e gasta o que não tem, para satisfazer aquele prazer compulsivo e mórbido introduzido no seu subconsciente pela hipnose do sistema comercial. Porém, não para por aí, você começa a sentir prazer no masoquismo (prazer em sofrer) ao prever o óbvio de que vai enfrentar um problemão o qual vai refletir na sua sagrada família, quiçá, não inicie agora o sadomasoquismo (prazer em sofrer e de fazer sofrer).

A coisa é tão sutil que após dirigir o seu carro, não se dá conta de quantas vezes mudou de marcha o seu veículo, tampouco, por quantos semáforos passou, sem infligir a lei de trânsito, fez isso tudo pelo piloto automático, a sua mente subconsciente. Até aqui, tudo bem, faça uso dessa ferramenta divina. Porém, é necessário que você tenha consciência da compulsão mental, a qual é terrivelmente desastrosa e deve ser eliminada pela consciência da meditação. Não seja robô, nem do seu subconsciente, tenha consciência e vai evitar muito sofrimento.

Essa leitura vai lhe ajudar a enxergar o óbvio.

Quero lhe ajudar, posso?

Sucesso.

jbcampos



Seja alegre sem causa e alcance a iluminação da paz!
 
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Acalanto

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Chamo - me:    Acalanto,

venho a este mundo ferrenho

a  exemplo  de tão falado  engenho,

maquinado sobre o lenho pelo qual foi  lanhado

O mais sagrado. Triturado pelos  dentes  do  maligno  

engenhado,  apesar  de seu desígnio ser de  suportar

o  sistema  de  outrora. Venho  agora enxugar  o seu

pranto.  Ao  prantear  ouça  a  voz do  meu  suave

canto,  porém, vou além, jamais o ouça  errado,

creia, estarei sempre ao seu lado, amém. Sou antigo,

sou  amado, eterno,  presente etéreo,  futuro  carregado

de  mistério  alado.     Ah…   Sei  que  o  seu  caso  é  sério.

Porém,  minha   veleidade  por  ser  eterna,  não  tem  idade.

Desculpe-me  ser  tão  sincero  com  redundante  arrazoado,

a mim não me falta  capacidade. Quem me enviou é o dono

da  verdade. Venho  a mando do Criador, sinônimo

de Amor. Entenda, modestamente

sou maior que a sua tenda, você,

sua  família,  seu  carro  raro, sua

fazenda, todo  o  seu imposto de

renda,  seu  casebre,  sua  febre,

sua   desavença,  sua   doença,

seu mundo, seu vizinho, pois,

jamais   estarão  sozinhos.

O dono da criação me faz morar no profundo do

seu  coração.   Fui   o  primeiro  que  aprendeu

a  amá-lo  antes  do  que   eu.  Atendo  os  de

boa  vontade,  sou onipresente, e por você

ser devotado,  dou-lhe um grande  reca-

do:  Não   ande  com  qualquer com-

panheiro  a  peso de  dinheiro,  

não ande   com  derrotado, 

pois, será errante bastante o tempo inteiro.

Sou o velho verbo, poetando sua lida  em sua vida,

arribando  acima  de  toda  rima.  Alegrando no gerúndio

no  afiar da própria  língua.  Deixe a vingança,  peça  ajuda

à minha  amiga  Esperança, pois, ao  fazer  sincera  aliança

com  a  Fé,  começará  a  entender  quem  você   é;   linda 

flor  florescida  no  jardim do  amor,  e  eu, Acalanto,

o  destruidor   da   sua  dor.   Quando  veio  a

esta  vida   oriundo  de  outra vida, foi

grande   competidor,   quantos  

semelhantes   correndo  

a corrida da vida

venceu, já se

esqueceu?

Agora no corredor desta vida

é  sabedor  do   seu   forte  valor.

E agora José? Como diria Carlos,

já  é sabedor  de  quem  você  é?

O Teu Pranto

Ao chorares o teu pranto

Sintas o sol  da alegria

Velando  o  teu  dia.

Eis  o  Acalanto.

Cantes  alegre

O teu canto,

Pois,  vida

É encanto,

É   poesia.

 jbcampos















quando o sino
dobra o destino
você
pode
ser e se
ver  aos moldes  angelicais
divinos  ao badalar  de vários sinos,  
quiçá, sentir o revoar de anjos advindos
voando  sobre os  cais de canais divinos
de lugares lindos, vendo-se bom menino.
quem  sabe se:   bela donzela.  porém,
jamais seja, mais um cretino. foi  você
que fez o seu próprio destino. plantou
amora  e não vai  colher pepino agora.
preste atenção para não se ver valdevinos.
não gosta de se imaginar  na peleja, tampouco,
sequer que assim seja. porém, esta vida também se
presta  ao além de mais uma festa pela fresta da mais
gloriosa e  universal seresta. uns  despistam a vida com
igrejas, outros a  regam com cervejas, há  os que disputam-
na com força maluca e bruta. há os fracos desistentes  da luta.
existem  os barbitúricos com sabores de frutas, embora, sejam
sulfúricos  como cicuta. não vai dar  uma de Sócrates, à biruta.
também  há trutas   a pescarem suas trutas. dizem que há gente
inteligente  também as malucas. não vá agora, por isso  também,
fundir sua cuca. seja  como for: “Viver não é flor  que se cheire,”
porém, o  forte resiste  a vida até à morte e com pouco de sorte
se  esforce no equilíbrio do dom do amor o qual  também advém
do  além. muito além do Sul ou do Norte. porém, a  vida ainda é
matizada à cor esmaecida, no laboratório do amor  o qual lhe dá
vida  colorida. você é o grande mistério, realmente um caso sério
deste nosso hemisfério. mas sua luta e desespero será verdadeiro
tempero da evolução, sem exagero. faça da luta seu entretenimento.
e se você não gostou dessa frase, sinto muito, ao lhe falar de  lamento.
pode  acreditar, não  estou a esperar  agradecimento, pois, tenho missão
a completar meu irmão, qualquer escrevente escreve o que lhe vem à mente.
é a prazerosa missão a qual deve se cumprir graciosamente, sorridente-contente.
é uma questão de expressão, na realidade é a Musa que usa a privacidade da mente
do missioneiro-escrevente.
porém,  espero
essa fase de
lastimável
tormento,
lamento.







Amor de Eros


E
E R O S
R
O
S
!
E
Era
o Eros,
o fetiche,
o prazeroso
e o mais sincero.
Quiçá, o mais gostoso.
O mais antigo na Nova Era.
Em  si  só,  eternamente  existe.
Ei-lo  nesta  romana  e familiar capela.
A louvar e a excomungar o inescrupuloso mal.
Eis os anjos gregos misteriosos,
Imaculados, e  ou, indecorosos.
O perdão  nele é sacramentado.
Hercúleo, apolíneo e delineado.
Amor intensificado, e revelado.
Saudável candelabro realizado
no  maior tesouro entesourado
no mais puro ouro; purificado.
Ame com a boa verdade e estará livre da maldade.



adote essa máquina, qual maquina somente o bem,
porém, o  bom  sentimento   deve estar muito além
da temática poética e da bela  gramática  também.
o amor é a máquina a puxar os vagões desse trem.

o vagão é o poeta  compulsivo  em  busca da paz.
pela paz ele deixa  tudo aquilo que lhe for capaz.
o poeta é aquele que traz  em  sua meta o bom ar,
à verdadeiro atleta de valor sincero; e contumaz.

lutador mental contra as hostes do  perigoso mal.
formador de opiniões, mesmo  em sua humildade
quer formar igualdade de um sonhador desigual.
apesar de; às vezes ruim, é o arauto da bondade.

seria o bom fim do  mais arrogante  querubim?
o poeta é hilário  no hinário do simples  serafim,
mas no além, o  poeta  espera  ser feliz  também.
não lhe importa  se é anjo torto, se  está  aquém
de zumbi-vivo-morto, conquanto, no seu âmago
sinta-se bem! a bem da verdade, também 
espera que os anjos digam amém.


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Perguntaram ao poeta
 
- Por que você se doa tanto à escrita?
Eminentemente   ele   respondeu:
- Desde  há  muito  tempo notei
 que  existia  em  mim  o  livre-
arbítrio  à  prática do  bem 
e do mal,  a  escolha era 
só  minha. Então fui à 
cata  do  meu  dom 
ideal, àquele  que 
Deus me deu por 
missão, a mim me 
dizendo  com voz me-
iga, suave e  paradoxalmen-
te  retumbante:  - Vai  meu  filho, 
avante a escrever sentimentos sinceros, 
daqueles  que  possam  expor  suas entranhas, 
lugar  sagrado  do  meu hábitat triunfante. Ficando 
plenamente   emocionado,   passou  a  poetizar  seus  
versos em  belas  prosas,  dores  e  alegrias. Porém,  
fazia  com  gratidão  e  prazer.  Andarilhando;  até  que 
um  dia  o  poeta  ouviu novamente a voz pacificadora 
a dizer-lhe: - Vem meu filho,  estou  necessitando de
mais  um  poeta  aqui  na   corte  celestial.  E  para
lá  partiu  num  belo “coche“,  o  velho  Carlos.
 
Parabéns poeta!
 


 
 
O pilão do $uce$$o
 
                                                            mão do pi-
                                                  lão qual
                                         pilava
                                  muita
                          emo
                  ção.
Dona Zefa tinha por religiosa  tarefa,  pedir  a “Xangô” o  santo
do seu falecido  avô,  benesses  ao  filho  querido,  seu  manto
protetor. E no pilado  pilão  guardava  suas  orações ao  orixá
 da justiça.  Assim   Zeca  fora inserido à privilegiada lista dos
bem-aventurados, teve  seus  almejados sonhos realizados.
Eles  não tinham a noção  do grande tesouro, que possuíam
à mão  dentro do próprio lar.  Ah... Agora o Zeca, tinha  novo
pai: Quintino de França, o  velho  padrasto  de  Zeca, combalido
pela  idade, porém,  com  experiência desmesurada de vida. Seu
Tino, homem  além  de  seu tempo  cabotino. Como ex-circense e
quase  celestino,  considerava-se um peso morto na vida de Zefa
e  Zeca. Fora mágico por quase cinquenta anos em um famoso
circo romano. Andava depressivo, até que lhe ocorreu um
maravilhoso  plano,  demonstrar  suas  habilidades,
acompanhadas de  palavras eloquentes ao jo-
vem Zeca, conjugadas às suas mágicas.
O encantamento do garoto foi alucinante. Zefa reuniu forças
com Tino, a fim de conceder-lhe educação necessária para
que o tornasse no grande  criador  de  sonhos  genuínos.
 
Do livro: O Caldeirão de Shirley
 
jbcampos





nirvana
 
para conquistar 
o bem-estar  é pre-
ciso enxergar com os 
olhos  do  espírito o mo-
mento  pelo  qual se sente 
a simplicidade da vida, ape-
nas isso, nada mais pode ser 
importante do que  entender o 
nada, o  vazio, vácuo donde  to-
das as almas são  procedentes. a 
emoção  do ego  na  grandiosidade
desta  vida  efêmera  só  pode  trazer 
constrangimentos  ao  empafioso  que 
se encontra  cego  ao  não  ter  a  óbvia 
consciência  de sua própria mortalidade.
No momento  em  que se pode realmente 
olhar e  contemplar  o  sorriso  de  uma 
criança, o  andar  encarquilhado dum 
ancião, o desabrochar duma flor, 
a  verdade 
duma simples
gota de orvalho a 
refletir  todo  o  firma-
mento  divino.  Então pode 
dizer que está começando a en-
xergar o óbvio,  apenas o  óbvio.
quando  a alegria for  apenas 
pela própria alegria, sem 
esperar ou  por ter conquistado 
um prêmio boçal qualquer, então, 
evolução d’alma começa a florescer.
quando você sentir o prazer da  felicida-
de por nada,  apenas  nada,  cresceu  sobre-
maneira,  pois,  não  discute  mais, não  tendo 
de  provar  nada, absolutamente  nada a  ninguém. 
Agora se você não está entendendo, sinto muito,  pois, 
terá de descer do seu altar e aprender a mais simples lição 
desta vida, a humildade... Feche  seus olhos  esvaziando a sua 
mente, deixe  que  o amor, apenas  o amor  invada  todo o seu ser.
Se conseguir essa simplicidade, acaba de  atingir o nirvana  e  pode 
esquecer os céus e os infernos, pois, atingiu o fim colimado d’alma 
humana, e não queira mais do que isso... modestamente este seu 
conservo pede-lhe a receita de chegar ao auge da singeleza.
bons sonhos, onde mora a sua essência.
 
 





Elifaz,
anjo implicante

Dentro  de mim mora um  anjo, não sei ao certo se, bom ou ruim, o
que realmente sei é que ele exerce enorme influência sobre minhas
atitudes. Este anjo nasceu comigo para me acompanhar nesta
jornada perigosa. Sabe, meu  irmão de caminhada, viver
é  muito perigoso! Porém, somente com o decorrer do
tempo pude percebê-lo ao meu lado, sempre a fremir
aos meus  ouvidos palavras sedutoras. É aí que começa
a minha beligerância  interna. Tenho de conservar a minha
personalidade idônea, tenho de me manter consciente de meus
atos. Este anjo às vezes me dá  alguns conselhos de atravessado e,
quando posso, rejeito-os, e quando  isto acontece, sinto-me fortificado.
Pois, creio estar vencendo o meu ego. O meu anjo de tanto me fazer errar,
está aprendendo a se evoluir, soprando à minha mente de que é errando
que se aprende. Está cada vez mais humano, plagiando frases soltas
pelo ar. Tem mudado bastante, hoje ele é outro anjo, e eu outra
pessoa. Fundimo-nos em erros e acertos. Assim foi por longas
décadas. Este anjo danado é enigmático como  a própria existência.
Às vezes  me vejo no Éden, aquele  mesmo; criado pelo Senhor de
todas as coisas.  Aí aparece o cara,  todo encantado, insistindo
para que eu saboreie um suculento  fruto. Já cansei de falar
que não quero me atrever, porém, ele é cheio de sedutoras
palavras, ainda bem que tenho  acordado destes sonhos
paradisíacos,  pois, pouco a pouco  o paraíso começa
tornar-se  insuportável.  Talvez seja aquele  mesmo
Anjo Torto  do poeta Carlos, que foi logo colocando
aquela pedra no meio de seu caminho para que o
nobre poeta nela tropeçasse e fosse gauche pela vida.
Um dia  desses, estava  sentado sobre a soleira do por-
tão  lá de casa, rua pacata, vizinhança pacífica, quando
me aparece Elifaz, o meu anjo, a me chamar à atenção:
Oi Véio! - Por que não vai ver um daqueles programas
policiais pelo  qual escorre sangue  da impunidade
pelo  monitor  de plasma  de sua moderna  tevê?
Às vezes penso que seja algum desajuste de minha
fértil imaginação, mas ao testificar vejo-o realmente
com  um sorriso  maroto e com olhar de soslaio. Em
seguida ouço três estampidos advindos da próxima
esquina  à esquerda, então tomo a óbvia atitude
de adentrar na minha casa, enquanto, Elifaz
pisca maliciosamente para mim e res-
mungando soletra: Cuidado véio!





Inquietação

Noite nublada, às 12 h começo a fazer 73 anos de vida agora,
sempre agradecendo aos que me saúdam pela data vivida. Se-
gundo a minha querida mãe; nascia piloso e  com 6 quilos de dire-
itos adquiridos, porém, fofo e afetuoso.  Meu velho e querido pai, sem-
pre brincava ao dizer que eu estava mais  para nascituro simiesco, ao pen-
sar em macacos foi ele juntando os cacos e viu que não era o padeiro, tampo-
uco  o leiteiro a deixarem rastros sorrateiros. Acontecimento ocorrido em 27 de
fevereiro de 1946,  no  meu  batistério  vem marcada a data de 21 de junho do
respectivo  ano,  perguntei  à  minha  genitora algumas vezes o porquê des-
se engano, ela simplesmente me respondeu ser por necessidade finance-
ira, assim prorrogando o meu registro  de nascimento como se fora al-
gum acontecimento corriqueiro, na  realidade o era, porém, deveria
a mim começar nova era de outono frio,  ou de quente primavera.
A mim pouco me  importa, porém, creio  piamente na palavra de
minha amada mãe. E a mim me surgiu um pensamento o qual
também a mim já me fez por tormento: Por que essa pressa
frustrante para se ter uma vida interessante?  Afinal, onde
está  essa vida de pobres mortais triunfantes? Após várias
décadas de vida  perambulante, atrás  de ideais sempiternos,
em trajes ultrajantes ou em serenissimos ternos; enforcado com
gravatas  brilhantes,  tecidas em finíssimos  barbantes de bravatas
ululantes.  Porém, há males  que  vêm para  o bem,  então  fui apren-
dendo  também a voltar à simplicidade de  minhas origens.  Então digo 
você, meu amado e querido irmão: Não tenha pressa  e viva o momen-
to  constante de cada vez, pois, é no momento que  se eterniza a paz,
feita de amor cor de rosa, na evolução de se encontrar com a felici-
dade, a  qual  está às vezes numa bendizente prosa, e ao fazê-lo
mande minhas lembranças a ela, dizendo que a  espero com
muita lassidão e tranquilidade,  haja vista a minha idade.
Na simplicidade mora a felicidade da  eterna idade na
eternidade,  e a eternidade é o momento feliz de a-
gora, o resto e conversa jogada fora. Aprenda a
viver o eterno momento sem provocar contra-
tempo.  Medite apenas no bem-estar ao res-
pirar a brisa do lugar em que está agora, isso
aí é que se chama: Felicidade, respire-a  antes
que ela vá embora, embora, você possa respirar
com a sua mente, ao se encontrar  com você  nova-
mente no plano que se encontra ausente, porém, che-
io de bossa. Respirar é a vida que  não nos deixa parar,
porém, haverá  um  momento  que  essa felicidade vai  con-
trariar o seu cômodo estar, porém,  nesse  momento vai  se en-
tregar àquela vida  que virá lhe buscar ao retorno do seu glorioso
lar, a qual lhe fará a corte que tem o nome de morte, não se impres-
sione, morte é o nome da vida de todos os seres deste plano insano
da mais pura ignorância humana  aqui desaprendida. Com licença,
vou viver um  pouco meus 73 anos de muitas verdades e de muitos
desenganos. Já que  nada sei desta vida, tento ser feliz  lentamente,
planando sobre tudo que existe neste plano alegre e triste, ora  gélido,
ora quente. Assim  meu freguês hei de me encontrar com a felicidade ou-
tra vez.  Seja feliz agora, o resto é conversa jogada fora. Eis a simplicidade
do momento-eternidade.

apenas um prosaísmo da evolução humana

a ciência, tem ciência da arte,
    que se assoma  ao axioma da
           vida, como arte  é sempre que-
                  rida, como ciência, faz parte da
arte. como morte, faz parte da vida
como volta, da  ida faz parte, am-
bas, riem  da vida, da  juventude
querida  restou-nos a jactância
da arte, da arte arteira vivida.
florescida à um estandarte,
                  porém, do saber, desprovida,
                         todavia, ciência & arte  é pro-
                               pósito próprio de vida. devida à,
                                  própria mortalha vivida. dívida, é
                                  ciência para arte, devida à sorte
                              de vida. dívida de arte para  ciência,
                       vivida de complacência, às  vezes da
              ciência esquecida, restando-nos apenas,
                       a pena  do  castigo  com pena,
               cometido na vida  com arte.
      a consciência, que  a nós
nos apena nos fará agir
com paciência nas vaida-
des com ciência & arte. resu-
mindo...  tudo isto deve  ser vida!
servida num prato bem lastro!  entre-
guemos  a Deus nossas vidas com vitória,
ou se quiser; com fracasso. com ciência, cons-
ciência, ou  sem arte, nosso verdadeiro  alabastro!
pois, melhor  nos é, viver ou nos seus braços  morrer.
às  vezes a vida se nos parece um porre, não valendo
um vintém, verdadeiro cansaço… bobagem, querido e
querida, em Deus somente há vida! em seus braços
ninguém jamais morre!
um forte abraço de mais um arteiro da vida.




APRECIAÇÕES PREFACIAIS

Para corroborar com o sentido, o teor, a riqueza e a abrangência da mensagem contidos nesta obra, desejo, de início, tecer algumas palavras a respeito do autor do livro, meu bondoso e dedicado amigo João Batista de Campos.
O primeiro contacto social com o Campos foi tão marcante que mantemos até hoje uma sólida e fecunda amizade. Desde que o conheci e até hoje, dificilmente passamos uma semana sem nos falarmos. Na maior parte dos nossos contatos telefônicos, abordamos assuntos bíblicos, área de grande conhecimento do Campos, já que em sua juventude foi um dedicado pregador protestante. Por este motivo, todas as vezes que preparo os sermões a serem apresentados nas igrejas protestantes tradicionais (presbiteriana e metodista) nas quais exerço o meu ministério, nunca deixo de consultar o Campos que, com bondade, tolerância e espírito verdadeiramente cristão, sempre me orienta com muita competência na estruturação da mensagem a ser levada ao meu aprisco.
Ainda que não quisesse, a divina providência se encarregaria de fazer com que o Campos escrevesse esta obra de auto-ajuda a todos os que dela tomarem conhecimento. Uma mensagem que vale a pena ser lida e, sobretudo, vivida.
Muito do que aqui está escrito e proposto ajudou-me na superação da fase crítica da minha vida. Hoje, estou convencido de que os ensinamentos sábios e cristãos, contidos nesta obra foram os responsáveis pelo meu reencontro na e com a vida. Sou reconhecido, portanto, pela honra em produzir este prefácio e agradecido ao irmão Campos que me fez ver o mundo sob uma nova óptica e até ousar ser feliz.

São Paulo, 10.01.2000

Paulo Q. Marques
Ph.D - Livre-docente da Universidade de São Paulo - (USP)

João Batista de Campos, ou Campos, para os amigos, tem o dom da palavra – e da audição, ele traz para o papel, ou melhor dizendo, para as teclas do seu computador, livros inteiros, com muita facilidade, sempre levando uma mensagem dignificante e terapêutica, a quem dela necessita.
Seu autor é tão claro e cristalino como a mais pura água que brota de uma nascente: nada esconde. Ele é! Campos não nos furta da fonte de seus aprendizados / ensinamentos, mostrando-nos ainda, o modo como chegar a eles.
Ao término do livro, e ainda sob o impacto do tamanho de sua humildade, pude perceber um dos alcances profundos de suas palavras, no que se refere a identificações que existem entre duas ou mais almas. Como ele mesmo diz, nada deve ser tão importante como o nosso irmão e, ajudando o próximo, estamos ajudando a nós mesmos, galgando degraus em nossa escalada espiritual.
Vejo ainda, que o mais importante, é cair a semente em terra fecunda, e que possa vivificar e dar frutos. É o que propõe a obra de J.B.Campos nessa mensagem recebida. Que possa o Divino Mestre iluminá-lo para que possamos receber em breve outras obras tão valiosas...

São Paulo, 14-01-2000

Cleide Monteiro Mourão
Psicóloga Clínica

Às vezes, até mesmo acidentalmente, nos deparamos com coisas tão grandes e tão formidáveis que a nossa primeira reação é ficar mansamente observando, procurando entender seu significado, sua mensagem e o porquê de nos ter sido dada a oportunidade de presenciá-las.
Parece-me que... quanto mais evoluímos na senda da vida, mais expostos ficamos a acontecimentos singulares, verdadeiramente mágicos e que encerram, em sí só, sabedoria e ensinamentos que efetivamente não são nem deste tempo nem deste mundo.
Porém, neste quadrante de tempo em que nos é dado viver, é comum olhar-se e não ver; ouvir-se e não escutar. Na verdade, agindo como máquinas (insensíveis e irracionais) nos vemos predispostos por condicionamentos físicos, culturais e psicológicos na mais total e absurda descrença, reduzindo os mais fantásticos acontecimentos à simples fatos normais da vida.
E é em meio a esse mundo mágico e maravilhoso que devo necessariamente inserir esse insigne mestre, o meu amigo e companheiro de jornada João Batista de Campos, que apenas num toque de mão e num abraço – ao nos cumprimentar - nos transmite força, energia, otimismo. E com suas palavras, quase sempre eivadas da mais primitiva simplicidade, nos lança num vôo estratosférico a planos e mundos pelos quais passamos repetidas vezes e que a vida presente nos fez esquecer.

Vale a pena conferir.

SP - 19/01/2000

Nicodemo Sposato Neto
Advogado - Jornalista, Assessor de Imprensa da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - (USP). Presidente da Avilesp.

Agradecimentos.

Não tenho palavras para exprimir aos amigos que apreciaram esta modesta obra, e já que a emoção me estouva a mente, resumo o meu grande desejo, que brota do mais profundo de minh'alma - tudo de bom a esses generosos irmãos de missão.
Sem cabotinismo, ou jactância, esforço-me para deixar toda a honra e glória aos nossos Amparadores e principalmente ao nosso Pai, Deus o Criador de todas as coisas.
Com abraços campônios,
Campos

A DESCIDA DO EREMITA

- Amigo leitor, de onde viemos e para onde vamos?

Estes escritos têm a pretensão de lhe mostrar o caminho pelo qual, você, caro amigo leitor, encontrará o seu próprio caminho rumo à tão almejada felicidade.
Você poderá achar este intróito um tanto petulante, porém, afirmamos-lhe, que nasceu do ímo da nossa alma, creia!
Desejamos-lhe prazerosa leitura, com a honra desta dedicatória, pois, você é o causador maior do nosso ensejo de escrever.

A DESCIDA DO EREMITA

Capítulo 1

A MONTANHA DOIRADA

Lá do alto, bem do alto da montanha descia o homem, também conhecido pela alcunha de: “O Homem da Montanha”.
Descia para viver seu aprendizado, que era realmente muito diferente do convencional.
Houvera vivido longos dias no cume daquela montanha de porte médio, pouco admirada pelos homens, talvez pelo desinteresse mineral exploratório, oxalá, interesses latentes e futurólogos por pedras britadas, mesmo assim lá estava vivendo o eremita.
Vegetariano por força circunstancial.
Jonas, o nome do profeta-horticultor, muito jovem ainda, subira ao monte e descobrira uma gruta, buraco da natureza, o qual, sem a menor sombra de dúvida, passou a figurar como objeto de sua paixão.
Seu grande sonho, como ele próprio dizia, era a paleontologia.
Sendo residente contumaz daquela loca incrustada no granito refratário e gélido, sem fazer o menor sentido para alguns poucos conhecedores deste seu novo endereço que, somente por este simples fato, proferiam palavras ignominiosas a seu respeito, referenciando ao seu modo de vida tão incomum.
Ao lado esquerdo daquela enxovia, a alguns metros, um escarpado com suas bordas floridas e uma beleza verdejante central, faziam-se notórios os valores vegetarianos de Jonas.
Um veio d’água da grossura de polegar de pessoa normal, escorria de dentro da gruta, como se fosse gente grande em sua perenidade, cujo curso fora direcionado para o belo escarpado vergel, sendo pelo sistema de irrigação hidráulico, natural e por gravidade, confeccionado em mangueiras, imerso sob a Alameda das Formigas, com placa indicativa, estando grafado na entrada da caverno, somente um número, o: 1 (um)...
Alameda das Formigas, nome este que Jonas arranjou para endereço, inspirado no grande formigueiro que existia no caminho que levava à entrada daquela enorme caverna.
Então, Jonas, movido pelo seu espírito parnasiano, escreveu estes versos inspirado nas formigas trabalhadeiras daquele local.

A descida do eremita

Jb.campos


Alguns livros de jbcampos


   

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