O que é hipnose do bem e do mal? O que é assédio mental? E, compusão?
Ah… Você pensa que sabe…
Então vamos lá, depois dos assédios subliminares, aqueles lampejos, “flash 's” dos comerciais da mídia em geral, você nem se toca e vai às compras e gasta o que não tem, para satisfazer aquele prazer compulsivo e mórbido introduzido no seu subconsciente pela hipnose do sistema comercial. Porém, não para por aí, você começa a sentir prazer no masoquismo (prazer em sofrer) ao prever o óbvio de que vai enfrentar um problemão o qual vai refletir na sua sagrada família, quiçá, não inicie agora o sadomasoquismo (prazer em sofrer e de fazer sofrer).
A coisa é tão sutil que após dirigir o seu carro, não se dá conta de quantas vezes mudou de marcha o seu veículo, tampouco, por quantos semáforos passou, sem infligir a lei de trânsito, fez isso tudo pelo piloto automático, a sua mente subconsciente. Até aqui, tudo bem, faça uso dessa ferramenta divina. Porém, é necessário que você tenha consciência da compulsão mental, a qual é terrivelmente desastrosa e deve ser eliminada pela consciência da meditação. Não seja robô, nem do seu subconsciente, tenha consciência e vai evitar muito sofrimento.
E E R O S R O S ! E Era o Eros, o fetiche, o prazeroso e o mais sincero. Quiçá, o mais gostoso. O mais antigo na Nova Era. Em si só, eternamente existe. Ei-lo nesta romana e familiar capela. A louvar e a excomungar o inescrupuloso mal. Eis os anjos gregos misteriosos, Imaculados, e ou, indecorosos. O perdão nele é sacramentado. Hercúleo, apolíneo e delineado. Amor intensificado, e revelado. Saudável candelabro realizado no maior tesouro entesourado no mais puro ouro; purificado.
Para corroborar com o sentido, o teor, a riqueza e a abrangência da mensagem contidos nesta obra, desejo, de início, tecer algumas palavras a respeito do autor do livro, meu bondoso e dedicado amigo João Batista de Campos.
O primeiro contacto social com o Campos foi tão marcante que mantemos até hoje uma sólida e fecunda amizade. Desde que o conheci e até hoje, dificilmente passamos uma semana sem nos falarmos. Na maior parte dos nossos contatos telefônicos, abordamos assuntos bíblicos, área de grande conhecimento do Campos, já que em sua juventude foi um dedicado pregador protestante. Por este motivo, todas as vezes que preparo os sermões a serem apresentados nas igrejas protestantes tradicionais (presbiteriana e metodista) nas quais exerço o meu ministério, nunca deixo de consultar o Campos que, com bondade, tolerância e espírito verdadeiramente cristão, sempre me orienta com muita competência na estruturação da mensagem a ser levada ao meu aprisco.
Ainda que não quisesse, a divina providência se encarregaria de fazer com que o Campos escrevesse esta obra de auto-ajuda a todos os que dela tomarem conhecimento. Uma mensagem que vale a pena ser lida e, sobretudo, vivida.
Muito do que aqui está escrito e proposto ajudou-me na superação da fase crítica da minha vida. Hoje, estou convencido de que os ensinamentos sábios e cristãos, contidos nesta obra foram os responsáveis pelo meu reencontro na e com a vida. Sou reconhecido, portanto, pela honra em produzir este prefácio e agradecido ao irmão Campos que me fez ver o mundo sob uma nova óptica e até ousar ser feliz.
São Paulo, 10.01.2000
Paulo Q. Marques
Ph.D - Livre-docente da Universidade de São Paulo - (USP)
João Batista de Campos, ou Campos, para os amigos, tem o dom da palavra – e da audição, ele traz para o papel, ou melhor dizendo, para as teclas do seu computador, livros inteiros, com muita facilidade, sempre levando uma mensagem dignificante e terapêutica, a quem dela necessita.
Seu autor é tão claro e cristalino como a mais pura água que brota de uma nascente: nada esconde. Ele é! Campos não nos furta da fonte de seus aprendizados / ensinamentos, mostrando-nos ainda, o modo como chegar a eles.
Ao término do livro, e ainda sob o impacto do tamanho de sua humildade, pude perceber um dos alcances profundos de suas palavras, no que se refere a identificações que existem entre duas ou mais almas. Como ele mesmo diz, nada deve ser tão importante como o nosso irmão e, ajudando o próximo, estamos ajudando a nós mesmos, galgando degraus em nossa escalada espiritual.
Vejo ainda, que o mais importante, é cair a semente em terra fecunda, e que possa vivificar e dar frutos. É o que propõe a obra de J.B.Campos nessa mensagem recebida. Que possa o Divino Mestre iluminá-lo para que possamos receber em breve outras obras tão valiosas...
São Paulo, 14-01-2000
Cleide Monteiro Mourão
Psicóloga Clínica
Às vezes, até mesmo acidentalmente, nos deparamos com coisas tão grandes e tão formidáveis que a nossa primeira reação é ficar mansamente observando, procurando entender seu significado, sua mensagem e o porquê de nos ter sido dada a oportunidade de presenciá-las.
Parece-me que... quanto mais evoluímos na senda da vida, mais expostos ficamos a acontecimentos singulares, verdadeiramente mágicos e que encerram, em sí só, sabedoria e ensinamentos que efetivamente não são nem deste tempo nem deste mundo.
Porém, neste quadrante de tempo em que nos é dado viver, é comum olhar-se e não ver; ouvir-se e não escutar. Na verdade, agindo como máquinas (insensíveis e irracionais) nos vemos predispostos por condicionamentos físicos, culturais e psicológicos na mais total e absurda descrença, reduzindo os mais fantásticos acontecimentos à simples fatos normais da vida.
E é em meio a esse mundo mágico e maravilhoso que devo necessariamente inserir esse insigne mestre, o meu amigo e companheiro de jornada João Batista de Campos, que apenas num toque de mão e num abraço – ao nos cumprimentar - nos transmite força, energia, otimismo. E com suas palavras, quase sempre eivadas da mais primitiva simplicidade, nos lança num vôo estratosférico a planos e mundos pelos quais passamos repetidas vezes e que a vida presente nos fez esquecer.
Vale a pena conferir.
SP - 19/01/2000
Nicodemo Sposato Neto
Advogado - Jornalista, Assessor de Imprensa da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - (USP). Presidente da Avilesp.
Agradecimentos.
Não tenho palavras para exprimir aos amigos que apreciaram esta modesta obra, e já que a emoção me estouva a mente, resumo o meu grande desejo, que brota do mais profundo de minh'alma - tudo de bom a esses generosos irmãos de missão.
Sem cabotinismo, ou jactância, esforço-me para deixar toda a honra e glória aos nossos Amparadores e principalmente ao nosso Pai, Deus o Criador de todas as coisas.
Com abraços campônios,
Campos
A DESCIDA DO EREMITA
- Amigo leitor, de onde viemos e para onde vamos?
Estes escritos têm a pretensão de lhe mostrar o caminho pelo qual, você, caro amigo leitor, encontrará o seu próprio caminho rumo à tão almejada felicidade.
Você poderá achar este intróito um tanto petulante, porém, afirmamos-lhe, que nasceu do ímo da nossa alma, creia!
Desejamos-lhe prazerosa leitura, com a honra desta dedicatória, pois, você é o causador maior do nosso ensejo de escrever.
A DESCIDA DO EREMITA Capítulo 1
A MONTANHA DOIRADA
Lá do alto, bem do alto da montanha descia o homem, também conhecido pela alcunha de: “O Homem da Montanha”.
Descia para viver seu aprendizado, que era realmente muito diferente do convencional.
Houvera vivido longos dias no cume daquela montanha de porte médio, pouco admirada pelos homens, talvez pelo desinteresse mineral exploratório, oxalá, interesses latentes e futurólogos por pedras britadas, mesmo assim lá estava vivendo o eremita.
Vegetariano por força circunstancial.
Jonas, o nome do profeta-horticultor, muito jovem ainda, subira ao monte e descobrira uma gruta, buraco da natureza, o qual, sem a menor sombra de dúvida, passou a figurar como objeto de sua paixão.
Seu grande sonho, como ele próprio dizia, era a paleontologia.
Sendo residente contumaz daquela loca incrustada no granito refratário e gélido, sem fazer o menor sentido para alguns poucos conhecedores deste seu novo endereço que, somente por este simples fato, proferiam palavras ignominiosas a seu respeito, referenciando ao seu modo de vida tão incomum.
Ao lado esquerdo daquela enxovia, a alguns metros, um escarpado com suas bordas floridas e uma beleza verdejante central, faziam-se notórios os valores vegetarianos de Jonas.
Um veio d’água da grossura de polegar de pessoa normal, escorria de dentro da gruta, como se fosse gente grande em sua perenidade, cujo curso fora direcionado para o belo escarpado vergel, sendo pelo sistema de irrigação hidráulico, natural e por gravidade, confeccionado em mangueiras, imerso sob a Alameda das Formigas, com placa indicativa, estando grafado na entrada da caverno, somente um número, o: 1 (um)...
Alameda das Formigas, nome este que Jonas arranjou para endereço, inspirado no grande formigueiro que existia no caminho que levava à entrada daquela enorme caverna.
Então, Jonas, movido pelo seu espírito parnasiano, escreveu estes versos inspirado nas formigas trabalhadeiras daquele local.